segunda-feira, outubro 31, 2005

comunidade: Sexy ugly: entende o conceito?

Nós amamos pessoas
"sexy-ugly"!

Você entende o conceito? Amamos as pessoas não convencionais, fora dos estereótipos, que não seguem padrão, nem regra de beleza. Beleza diferente, distinta, étnica.

Esse conceito foi popularizado no filme "Beijando Jessica Stein" e representa as pessoas que possuem belezas fora do comum.




A beleza mediterrânea é sexy-ugly...
Narizes e sobrancelhas são sexy-ugly...
Personalidade arrojada e inteligência
podem fazer alguém ser sexy-ugly...
Uma voz, um olhar podem fazer alguém ser sexy-ugly...

Frida Kahlo é sexy-ugly.
Jeremy Irons é sexy-ugly.
Maryll Streep é sexy-ugly.
Gary Oldman é sexy-ugly.
Angelica Houston é sexy-ugly.
Mick Jagger é sexy-ugly.
Maria Callas é sexy-ugly.

Consegue lembrar de outras pessoas?

E você? É sexy-ugly? Aprecia o sexy-ugly? Está apaixonado(a) por algum(ma) sexy-ugly?

Junte-se a nós! Conte-nos a respeito...

...

domingo, outubro 30, 2005

começo?

meu primeiro contato com a poesia, foi quando saí do umbigo da mamãe, mas por não ter esperado 9 meses, fiquei enclausurado, até crescer.

começando assim a poetizar a boca, sugando o leite dos peitos dela, tateando tudo até fechar os olhos, assim vivendo outros olhos, outra vida.

sábado, outubro 29, 2005

o lobo da estepe

sexta-feira, outubro 28, 2005

CORPSE BRIDE - A NOIVA CADÁVER

quinta-feira, outubro 27, 2005

Testemunho para Regina

Estavamos sentados atras dela. De repente eis que surge bolinhas de papeis amassados, sendo lançados contra a liga de super-herois. Não se sabia se era uma versão feminina do Duas Caras ou Curinga / Arlequina, depende do angulo que se via. Sabe-se que era uma pequenina moça comica que parecia não conseguir ficar quieta no seu canto. Assim, chamou minha atenção e dos outros amigos, acho.

Falando sério, apesar dos pesares.. foi uma das poucas amigas que eu consideraria um irmão, eu tentaria tudo para tentar manter essa ligação, mas acho que o desencontro foi numa epoca em que me distanciei muito dos mortais. ;P

Mas, saiba, que no teu seio, vocês três. são "meu triangulo seguro" por toda eternidade.

Que a força, a luz, a magia. esteja com vocês.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Quartas Baianas na Sala Walter da Silveira

Quartas Baianas é um projeto da Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (Dimas) da Fundação Cultural do Estado (Funceb) e da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV).


Retrato da Terra

Sinopse: Documentário narrado em primeira pessoa pelo cineasta Glauber Rocha, abordando sua defesa da expressão audiovisual e uma reflexão política a partir dos diálogos dos personagens de seus filmes. Com uma edição livre de imagens do programa de TV Abertura, que Glauber comandava no final dos anos 70, Retrato da Terra provoca ainda uma discussão metalingüística sobre a função e o sentido da televisão como linguagem audiovisual.

Melhor Documentário – Premio Walter Silveira e Tatu de Ouro da XXXI Jornada Internacional da Bahia (2004).

CLIMA, TEMPO, VENTOS, NUVENS, SOL

terça-feira, outubro 25, 2005

ouça a mp3 do silencio dos intelectuais

pré-estreia do filme cidade-baixa (rascunho)

Ontem a noite assisti a pré-estreia do filme Cidade-baixa no Teatro Castro Alves e na tarde a mesa-redonda na Reitoria da Ufba.

"Um filme de Sérgio Machado, com Lázaro Ramos, Alice Braga e Wagner Moura. No Festival de Cinema de Cannes, e ganhou o Prêmio da Juventude. No Festival do Rio 2005, Alice Braga, sobrinha de Sônia Braga, ganhou o prêmio de melhor atriz; o diretor Sérgio Machado recebeu o troféu de melhor filme."

O nome Cidade-Baixa não é o que passa na primeira imagem. A cidade antiga de Soteropolis, antes de existir a cidade alta...














O fim da estória (Alejandro da Costa Carriles-RJ)

O fim da história
Eu nunca sei quando as estórias acabam. Por isso sempre fico preso entre uma e outra, ou entre nenhuma e nenhuma outra; entre um recomeço sem fim e um fim sem término.
Talvez por ser mais espectador, ou coadjuvante, do que protagonista da minha vida, tenha essa enfermidade de não dar conta de quando baixa o pano.
As luzes apagam, o público sai, os colegas limpam a maquiagem e eu continuo lá: Com a fala na cabeça, o texto decorado, aguardando a deixa.
A deixa que nunca vem.
Sempre tive medo das coisas e das pessoas. Um pavor e uma falta de fé.
Talvez por isso eu tenha criado minha própria companhia teatral, onde sou diretor; contra-regra; atores e público.
Eu enceno só para mim uma tragicomédia.
A realidade me faz tão mal e me deixa tão fraco que fico, no fundo do palco, muitas vezes, a sussurrar o texto a mim mesmo.

Às vezes não ouço.
Quase sempre não ouço, porque sussurro baixo e minha voz é trêmula...
O público não entende a peça, logo, não aplaude.
Eu, furioso, demito a todos: ao autor; ao diretor; aos atores...
Expulso o público do teatro e ateio fogo a tudo.
E ali dentro fico eu, junto às cortinas e aos holofotes, incandescentes; queimando, queimando, queimando...

Alejandro da Costa Carriles é escritor, reside em Petrópolis-RJ.

segunda-feira, outubro 24, 2005

comunidade: cidade baixa (filme)

"Cidade Baixa", de Sérgio Machado, é a história de um triângulo amoroso entre os amigos Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura) e a stripper Karinna (Alice Braga), que se passa na região portuária de Salvador e em outras cidades do estado da Bahia, no litoral do Brasil. O filme segue a trajetória desses três personagens à deriva. Eles buscam no amor a possibilidade de um rumo para suas vidas e são tragados por uma espiral de paixão e sexo, de ciúmes e rancores.

" Eu me interesso por filmes que falam de gente e não de grandes eventos – essa história não é uma denúncia sobre as condições de vida das prostitutas ou dos malandros do cais do porto. É uma história de gente como nós, que deseja, sente, ama, sofre, tem tesão, tem medo, chora, tem raiva, goza, é boa e é ruim, é violenta e é plácida..." Sérgio Machado

Se você ainda não viu o filme, aguarde...

www.cidadebaixaofilme.com.br
www.cinemaemcena.com.br/cidadebaixa/blog.asp

domingo, outubro 23, 2005

comunidade: De miseria humanae conditionis


A Ilha (Hesse) 10/14/2005 5:45 PM
"Não estávamos separados da maioria dos homens por fronteira alguma, mas por uma forma diversa de ver. Nosso trabalho era erguer no mundo uma ilha, talvez um exemplo e, quando não, o anúncio de uma possibilidade diferente.
Por tanto tempo antes solitário, conheci então aquela comunidade que se faz possível entre homens que experimentaram a mais absoluta solidão."

cheiro dos cadáveres 10/7/2005 8:07 AM
“(…) o cheiro dos cadávares, que sinto nitidamente sob o cheiro da relva e do humo, não me desagrada. Talvez um pouco doce demais, um pouco estoteante, mas como é preferível ao dos vivos, das axilas, dos pés, das bundas, dos prepúcios cerosos e dos óvulos, desapontados...por mais que eles se lavem, os vivos, por mais que se perfumem, eles fedem.”
Samuel Becket

De Miseria Femininae Conditionis 9/29/2005 7:00 AM
"As moças criam freqüentemente nobres, arrebatadoras imagens, figuras ideais, e forjam idéias quiméricas a respeito dos homens, dos sentimentos, do mundo; depois atribuem inocentemente a um caráter as perfeições que sonharam e nisso confiam; amam no homem de sua escolha essa criatura imaginária; porém, mais tarde, quando não há mais tempo para libertar-se da infelicidade, a ilusória aparência que embelezaram seu ídolo, enfim se transforma num esqueleto odioso.
Ah! se pudesses colocar-te a dez anos desta época da vida, farias justiça à minha experiência..."

sábado, outubro 22, 2005

Corra, Lola, Corra (Lola Rennt)

"A bola é redonda. O jogo dura 90 minutos. Isso é um fato. O resto é teoria..."

Fico simplesmente sem comentários, é um dos melhores filmes, é melhor gritar e sair correndo.

Tenho usado também muito essa foto de lola correndo no msn e baixei a trilha sonora do filme (tecno-alemão). quando assisti pela primeira vez, foi especial, num dia de insonia, desci pra sala, sentei no sofa, liguei a tv e vi lola correndo..

Rapidamente se passa os 90 minutos, segunda segundo segundo seguindo, nem por um momento cansa ou enche o saco, ao ver a lola dos fios vermelhos descabelados, correndo 11 da manhã a mil por hora, com uma trilha extatica, wish, come to meeahh...

http://www.imdb.com/title/tt0130827/

sexta-feira, outubro 21, 2005

a melhor resposta seria.. um riso. ((:

são só sorrisos. somem, são guardados em nossos pensamentos..
que venham muitos.. se não sumissem, seria apenas uma estatua de pedra sem vida, mas quando eles aparecem são como uma andorinha que cantarola algo e depois sai voando, mas só surgem novamente quando não estão presos.


" - O sendido da beleza nos desgarra - disse belezaentristezamente Best ao feiento Eglinton"
" O inabalavel John replicou severo:"
" - Um médico pode dizer o que essas palavras significam. Não pode comer um bolo e continuar a tê-lo." (joyce)

Testemunho para Manuel Barral

“Primeiro coveiro: Que a peste nunca abandone esse palhaço louco! Uma vez derramou na minha cabeça um garrafão inteiro de vinho do Reno. Esse crânio aí, cavalheiro, foi o crânio de Yorick, o bobo do rei.

Hamlet: este aqui?

Primeiro coveiro: Esse aí!
Hamlet: Deixa eu ver. (Pega o crânio.) Olá, pobre Yorick! Eu o conheci, Horácio. Um rapaz de infinita graça, de espantosa fantasia. Mil vezes me carregou nas costas; e agora, causa-me horror só de lembrar! Me revolta o estômago! Daqui pendiam os lábios que eu beijei não sei quantas vezes. Yorick, onde andam agora as tuas piadas? Tuas cambalhotas? Tuas cantigas? Teus lampejos de alegria que faziam a mesa explodir em gargalhadas? Nem uma gracinha mais, zombando da tua própria dentadura? Que falta de espírito! Olha, vai até o quarto da minha grande Dama e diga a ela que, mesmo que se pinte com dois dedos de espessura, este é o resultado final; vê se ela ri disso!”
(Ato V, Cena I-Shakespeare/Millor)

quinta-feira, outubro 20, 2005

hamleto: ser ou não ser "Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito"

HAMLET, de William Shakespeare
XI Montagem do Núcleo de Teatro do TCA - Dir. Sala do Coro do Teatro Castro Alves

Dia 20 de outubro, às 20 horas, estréia para convidados

De 21 de outubro a 18 de dezembro,
de sexta a domingo, às 20 horas.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00(meia)

Duração: 02 horas com intervalo

Insulto ao Público (Peter Handke)

Esta obra do autor austríaco Peter Handke escrita na década de 1970 propõe uma situação conflituosa entre atores e espectadores, em que o espaço cênico é o principal personagem. O discurso é apoiado na cisão entre palco e platéia, afirmada pelo prédio teatral convencional - o palco italiano. Na medida em que este espetáculo descortina os mecanismos responsáveis pela passividade da platéia e o caráter ilusório da representação teatral, a dimensão coercitiva presente na relação espacial entre atores e espectadores é evidenciada. Um aspecto peculiar desta encenação está no fato de se questionar a estrutura do teatro tradicional dentro de seu próprio templo, ou seja, o palco italiano. O papel do espectador passa a ser desestabilizado pelo questionamento entre o espaço do palco e o da platéia e pelo uso do tempo real dos espectadores ao invés de um tempo ficcional.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Peças do Teatro Alemão Traduzidas para o Português

Deutsche Theaterstücke in portugiesischer Übersetzung

dançar é...


...hibernar até o proximo...

"Ateliê de Coreógrafos" (brasileiros!)

Fim da perfomance.

terça-feira, outubro 18, 2005

O Dia em que a Terra Parou


O Dia em que a Terra Parou
Composição: Raul Seixas

Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo
o planeta
Naquele dia, ninguém saiu saiu de casa, ninguém
O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão, também não tava lá
e o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar

segunda-feira, outubro 17, 2005

WISLAWA SZYMBORSKA, Tradução: Ana Cristina Cesar


Os filhos da epoca

Somos os filhos da época,
e a época é política.
Todas as coisas - minhas, tuas, nossas,
coisas de cada dia, de cada noite
são coisas políticas.
Queiras ou não queiras,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um brilho político.
O que dizes tem ressonância,
o que calas tem peso
de uma forma ou outra - político.
Mesmo caminhando contra o vento
dos passos políticos
sobre solo político.
Poemas apolíticos também são políticos,
e lá em cima a lua já nao dá luar.
Ser ou não ser: eis a questão.
Oh, querida que questão mal parida.
A questão política.
Não precisas nem ser gente
para teres importância política.
Basta ser petróleo, ração,
qualquer derivado, ou até
uma mesa de conferência cuja forma
vem sendo discutida meses a fio.
Enquanto isso, os homens se matam,
os animais são massacrados,
as casas queimadas,
os campos se tornam agrestes
como nas épocas passadas
e menos políticas.

domingo, outubro 16, 2005

candido ou o otimismo


a vela leva o vento


acho bom não jogar algo dentro de você para fora.. e querer que algo de fora venha para dentro de você.. temos que dar uma mãozinha para nós.. e acompanhar o intranquilo pelos caminhos.. até que ele não queria mais ficar conosco, por não conseguir mais nos tirar a calma..

Para Helena - A salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!




Voltaire diz: “Um dia tudo estará bem, eis nossa esperança / Tudo está bem hoje, eis nossa ilusão”.

Candido diz: Onde quer que esteja, o mal está por toda a parte. A solução é “cultivar o jardim” e trabalhar a fim de suportar todos os revezes, de forma a tornar a existência um pouco mais suportável.

sábado, outubro 15, 2005

Festival 5 Minutos



As Inscrições para o Festival 5 Minutos estão abertas
Para ter acesso ao EDITAL, entre em www.5minutos.ba.gov.br
Para Ficha de inscrição, entre em www.5minutos.ba.gov.br/2005/inscricoes.asp

Lembrando que as inscrições encerram-se no dia 14 de Novembro

sexta-feira, outubro 14, 2005

me dá uma bala - desarmamento suicida

Tire suas dúvidas sobre o Estatuto do Desarmamento
http://www.mj.gov.br/seguranca/desarmamento.htm

Fonte: DaniCast

quinta-feira, outubro 13, 2005

O CLÁSSICO "HAMLET", COM MARCELO PRADDO, ESTRÉIA NA SALA DO CORO DO TCA


Marcelo Praddo é "Hamlet", que estréia dia 20 de outubro



O Núcleo de Teatro do Teatro Castro Alves apresenta a sua décima-primeira montagem, nada menos que um clássico universal: a peça Hamlet, do inglês William Shakespeare, com direção de Harildo Déda, e um elenco formado por Marcelo Praddo (ator convidado), Marcelo Flores, Carlos Betão, Celso Júnior, Edlo Mendes, Joana Schnitman, Alethea Novaes, George Vladimir, Jarbas Oliver e Gil Teixeira.

O espetáculo estréia no dia 20 (quinta-feira) de outubro, para convidados, na Sala do Coro do TCA, às 20 horas, e ficará em cartaz de 21 de outubro a 18 de dezembro, sempre de sexta a domingo, às 20 horas. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
Prestigiar os talentos do teatro baiano e mostrar ao público a diversidade da dramaturgia clássica e contemporânea são os objetivos do Núcleo, que tem o apoio da Secretaria da Cultura e Turismo, através da Fundação Cultural e TCA. Este ano, a montagem conta com a parceria da Escola de Teatro da Ufba. A produção é de Edna Pereira.

A TRAGÉDIA - Escrita em 1600-1601, Hamlet é uma das peças de Shakespeare mais encenadas e discutidas em todo o mundo. Após terminar seus estudos, Hamlet, Príncipe da Dinamarca, retorna ao Palácio de Elsinore e encontra o tio Claudius casado com Gertrude, sua mãe. Três amigos de Hamlet falam a ele sobre um fantasma que parece ser o seu pai, morto há poucos meses. Hamlet acaba vendo o fantasma, que pede por vingança. Como parte do plano, o príncipe faz alguns atores representarem uma peça semelhante ao assassinato do ex-soberano. A reação de Claudius confirma a sua culpa. A vingança, agora, é uma questão de tempo.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Dom Quixote, chico chicote?




terça-feira, outubro 11, 2005

Teatro no TV Show da Globo

Hoje é dia de Maria e Microdramas baianos no break

segunda-feira, outubro 10, 2005

(Samuel Beckett) Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better.

domingo, outubro 09, 2005

Ana Cristina Cesar



"Cartas e biografias são mais arrepiantes do que a literatura"


COMO RASURAR A PAISAGEM

a fotografia é um tempo morto
fictício retorno à simetria
secreto desejo do poema
censura impossível
do poeta



"olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas"



"Pergunto aqui se sou louca
Quem quer saberá dizer
Pergunto mais, se sou sã
E ainda mais, se sou eu
(...)
E finjo fingir que finjo
(...)
Fingindo que sou fingida"


"Frente a frente, derramando enfim todas as palavras, dizemos,
com os olhos, do silêncio que não é mudez.
E não toma medo desta alta compadecida passional, desta
crueldade intensa de santa que te toma as duas mãos."

eclipse paradoxal nesse mundo de luzes e sombras!

Google Earth

a internet tá tão pequenina. o google earth mostra o mundo inteiro. vai construir cidades virtuais, depois poderemos fazer joguinhos e filmes online..

sábado, outubro 08, 2005

Forte terremoto atinge Paquistão, norte da Índia e Afeganistão

8 de Outubro de 2005

Os tremores começaram às 8h50 (03h50 GMT) e continuaram durante seis minutos. Segundo boletins preliminares, os tremores foram sentidos em Delhi, Islamabad, Lahore, Quetta, Kabul, Punjab, Jammu e Cachemira e em outras áreas.

sexta-feira, outubro 07, 2005

nietzsche-zara-ler


Ler e Escrever

De tudo o que se escreve, apenas amo o que se escreve com o próprio sangue. Escreve com o teu sangue, e descobrirás que o sangue é espírito.

De modo algum é possível compreender o sangue de outrem; odeio todos os que lêmm ociosamente.

Quando se conhece o leitor já nada se faz pelo leitor. Um século ainda de leitores, e o próprio espírito será um mau-cheiro.

Que toda a gente tenha o direito de aprender a ler, eis o que, com o tempo, nos desgostará não só de escrever, mas de pensar.

Outrora o espírito era Deus, depois fez-se homem, agora torna-se gentalha.

Aquele que escreve com o seu sangue e em máximas, não quer ser lido, mas aprendido de cor.

Sobre as montanhas, o caminho mais curto vai de cume a cume; mas é preciso ter longas pernas. É preciso que as tuas máximas sejam cumes, e que aqueles a quem as destinas seam esbeltos e ágeis.

Um ar leve e puro, a proximidade do perigo e o espírito cheio de jovial malícia, eis a maravilhosa harmonia.

Amo rodear-me de duendes maliciosos, porque sou corajoso. A coragem espulsa os fantasmas, mas cria duendes. A coragem ama o riso.

Sinto todas as coisas de um modo diferente do vosso: esta nuvem que avisto acima de mim, negra e pesada, e de que me rio - é para vós uma nuvem de tempestade.

Ergueis os olhos, pois tendes a aspiração de subir. E eu baixo o meu olhar, pois estou sobre o cume.

Qual de entre vós sabe ainda rir, mesmo depois de ter atingido o cume?

Aquele que escala as mais altas montanhas ri-se dos jogos trágicos da cena e da tragíca gravidade da vida.

Bravos, negligentes, zombeteiros, imperiosos, assim nos quer a sabedoria; ela é mulher e só a um guerreiro poderia amar.

Dizeis-me: "A vida é pesada é pesada de levar." Mas de que vos serviriam o vosso orgulho matinal e a vossa resignação vespertina?

A vida é pesada de levar? Pois não sejais tão efeminados! Não passamos todos de burrinhos e burrinhas de carga.

Que temos nós em comum com o botão de rosa que verga ao peso de uma gota de orvalho?

É certo que se amamos a vida, é porque estamos menos acostumados a viver que a amar.

Há sempre um pouco de loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

E quanto a mim, que amo a vida, parece-me que os que melhor entendem a felicidade, são as borboletas e as bolas de sabão, e todos os que se lhes assemelham.

Ao ver voejar essas pequenas almas leves e prazenteiras, graciosas e volúveis, Zaratustra sente tomá-lo uma vontade de chorar e de cantar.

Só posso acreditar num Deus que soubesse dançar.

E quando encontrei o meu Diabo achei-o grave, meticuloso, profundo, solene; era o espírito da Gravidade. É ele que faz cair todas as coisas.

Não é a cólera, é o riso que mata. Eia, contra o espírito de Gravidade!

Aprendi a andar; deste então corro sem esforço. Aprendi a voar; desde então já não espero que em empurrem para mudar de sítio.

Vede como me sinto leve; vede, vôo; vede, sobrevôo-me; vede, há em mim um Deus que dança.

Assim falava Zaratustra.

Welcome to Google Reader

Leitor de RSS da Google

a Google lança um leitor RSS online, chamado Google Reader.

vou aposentar o www.bloglines.com ?

http://reader.google.com/

Download via Torrent

Enquanto não se tem o que fazer, fico baixando filmes e músicas no Torrent.

quinta-feira, outubro 06, 2005

estupidaMente sempre


meu coração está cada vez mais perdendo a delicadeza. a cada dia me sinto mais um macaco estupido.

só falta andar com uma vara primitiva para me guiar contra o rio, ou me sentir preso numa gaiola onde todos querem me exibir e fazendo com que me sinta sozinho.

Para Paula Dume: Bestialmente e irremediavelmente, um ser ilegítimo para cordialidade estúpidas.

quarta-feira, outubro 05, 2005

Arlequim - Servidor de dois patrões


Onde: Teatro Vila Velha
Quando: Sexta e sábado - 21:00 / Domingo - 20:00
Quanto: R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia)

Arlequim - Servidor de dois patrões

Arlequim é um rapaz atrapalhado, porém esperto, que ganha a vida prestando serviços pessoais a ricos cavalheiros. Para melhorar sua renda, resolve a servir a dois patrões ao mesmo tempo, sem que um saiba do outro. O que ele não sabe é que Frederico, um de seus patrões, é na verdade a jovem Beatriz, que se passa por seu falecido irmão para administrar seus negócios. E para tornar tudo ainda mais intrincado, o seu outro patrão, Florindo, foi o responsável pela morte de Frederico e tem uma história de amor com Beatriz. No meio do serviço, entre intrigas e promessas de casamento desfeitas, as trapalhadas de Arlequim acabam promovendo o reencontro do casal. Texto: Carlo Goldoni. Direção: Vinício de Oliveira Oliveira. Elenco: A Outra Companhia de Teatro

terça-feira, outubro 04, 2005

Rei Desertão


"eis estrangeiros comercializando peles do sertão. cabra da peste, carneiro berrante e couros de boi bandido... centenas de burros de todos os cantos, navegavam empoeirados com as peles e couros para serem tratadas nas pedras e viviam nos rios do santo chico.. e na ressaca do mar, saíam do novo leste para o velho oeste.."

Para Daniela Landin: Sertão é o sozinho. Sertão: é dentro da gente.

vida acaba... sem palavras




Veja mais: O Silencio dos Intelectuais

segunda-feira, outubro 03, 2005

Evento: HQ Bahia - Exposição de quadrinhos
Data: 22/9/2005 a 29/10/2005
Local: Aliança Francesa
Endereço: Av. Sete de Setembro, 401
Horário: de seg à sexta das 9h às 12h e das 14h às 21h e sáb das 9h às 12h
Valor: Entrada franca

A Galeria Aliança Francesa e o Projeto Cultural OficinaHQ apresentam em 22 de setembro a exposição de Quadrinhos “HQ Bahia”. Os artistas Marilton Rodrigues, Paulo Pires e Wilton Bernardo mostrarão produções inspiradas na cultura baiana. A proposta não é representar fielmente pontos turísticos, mas além de pontuar tipos físicos e comportamentos, mergulhar em um contexto que envolve a linguagem, sem perder espaço para a criação, a inventividade, a fantasia.

Marilton Rodrigues é Artista Plástico, já tendo realizado diversas exposições. Paulo Pires é cartunista e graduando de Artes Plásticas na UFBa. Ambos participaram da Oficina de Quadrinhos ministrada por Wilton Bernardo, artista plástico e coordenador do Projeto e Portal www.OficinaHQ.com.

Fonte: IBahia

download do Cowboy Bebop



Lista dos Episodios
http://paginas.terra.com.br/lazer/animesxtreme/epicb.htm

domingo, outubro 02, 2005

Show 14/10
the orange poem e convidados

Laranjada Rock

14/10 com as bandas: Paladinos, The Orange Poem e Sócrates
Horário: 22:00
Local: World Bar (Rua Dias D´Avila, 26 – Barra)
Ingresso: R$ 6,00 (couvert) e R$ 5,00 (consumação)
Informações: 3351-0019 (Emmanuel – produtor)

www.paladinos.com.br

www.theorangepoem.cjb.net

sábado, outubro 01, 2005

Só-MENTE, Espectro da Consciencia

(Ken Wilber) por mais inconcebível que pareça à razão comum (isto é, o primeiro modo, o modo dualístico) nós - e todos os outros seres consciente como tais - somos tudo em tudo.Dai que a nossa vida que estamos vivendo, não seja apenas um fragmento da existencia inteira, mas, em certo sentido, o todo assim podemo atirar-nos ao chão, estender-nos sobre a mãe terra, com a convicção absoluta de estarmos em comunhão com ela e ela conosco

a comunicação linguística nada mais é do que o reflexo da realidade no espelho da ilusão